Vergonha excessiva: como saber o limite

Sentir vergonha é comum e todos passam por isso em algumas situações. Porém, quando ela se torna excessiva, é preciso tomar providências. Quando a pessoa sente vergonha de forma exagerada, ela se prejudica na via pessoal e profissional.

A vergonha excessiva trava, paralisa e impede o indivíduo de fazer coisas que são necessárias e que ninguém pode fazer por ele. Se você está se sentindo assim, o melhor caminho é procurar um psicólogo. Ele vai identificar qual o limite tolerável para a vergonha e te ajudar a encarar a vida sem essa sensação.

Boca seca, agitação fora do normal, pernas bambas, taquicardia e falta de ar estão entre os sintomas de quem tem muita vergonha. Para sair desta situação e entrar numa crise de pânico é um passo. Por isso, a necessidade de buscar a ajuda da psicologia o mais rápido possível, para que a vergonha não se torne um pesadelo muito mais difícil de ser enfrentado.

Vergonha é tema de estudos da psicologia

Quem é mais introvertido tende a experienciar mais vezes a sensação de vergonha. Segundo estudos da área de psicologia, a vergonha está estreitamente ligada à timidez e com quanto a pessoa se sente à vontade consigo mesma, principalmente em situações de vulnerabilidade.

Uma simples hesitação antes de um telefonema importante, uma conversa decisiva com alguém ou uma entrevista de emprego, por exemplo, são comuns no dia a dia de todos. Mas quando a vergonha começa a te prejudicar, impedindo de enfrentar as situações e lugares com mais gente, é hora deixar a angústia de lado e buscar a ajuda profissional.

O principal medo dos envergonhados é falar em público e se expor correndo o risco de se sair mal e, por causa disso, ser humilhado e desprezado pelos demais. Se a vergonha em excesso é um obstáculo para o bem-estar e sucesso, a pessoa precisa se esforçar para enfrentar este fantasma que tanto prejuízo causa na sua vida.

Veja algumas dicas para superar a vergonha

Evite se autoavaliar de forma negativa;
Procure não prestar tanta atenção aos seus erros;
Tente esquecer suas experiências negativas;
Dê muito valor às suas qualidades;
Cerque-se de pessoas que te admiram;
Procure atividades que aumentam a autoestima e a autoconfiança;
Faça uma lista de suas virtudes para ser lida diariamente;
Imagine-se em situações nas quais você esteja sendo aplaudido e cumprimentado;
Não foque no medo de errar, mas na determinação em acertar;
Entenda que os outros também têm suas próprias inseguranças e é com elas que eles estão preocupados;
Não se rotule como uma pessoa envergonhada;
Minutos antes de uma apresentação, por exemplo, repita várias vezes para você mesmo: “Não sou envergonhado e vou me sair bem”!
Ao invés de olhar para si mesmo pelos olhos dos outros, transporte essa consciência para dentro de si;
Tenha consciência daquilo que desencadeia e alimenta a sua vergonha;
Tente identificar pensamentos e atitudes que podem lhe causar a vergonha;

Não é fácil, mas é possível

Não estamos dizendo que é fácil, mas mostrando que algumas atitudes podem ajudar a vencer a vergonha excessiva. É conhecendo os seus pontos fortes e suas qualidades que você passa a se aceitar mais plenamente. Todo mundo tem algo que sabe fazer bem. Lembre-se disso para aumentar a sua autoestima e sua confiança em si mesmo.

Seja positivo, alegre e confiante e aprenda a gostar e a cuidar de si. Cuide do seu corpo e da sua saúde. Não hesite em procurar um psicólogo e faça coisas que você gosta. Tudo isso vai te fazer mais forte para enfrentar a vergonha.

Autora: Thaiana Brotto (Psicóloga CRP 06/106524)

*Os textos do site são informativos e não substituem atendimentos realizados por profissionais.